sexta-feira, 6 de agosto de 2010

INDIGNAÇÃO: NEM TUDO QUE É LEGAL É MORAL



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É impossível assistir aos noticiários, especialmente os policiais, sem ficar profundamente indignado com as decisões da Justiça. Senão, vejamos: Em Minas, 8 suspeitos de um crime cujo corpo da vítima não foi sequer localizado, ficam presos desde o princípio das investigações, não obstante o trabalho obstinado dos seus competentes e renomados advogados. Até os suspeitos de participação menor e de menos importância, estão presos. Enquanto isso, em São Paulo, o principal suspeito, advogado e ex-policial, contra quem pesam provas quase que irrefutáveis, permanece solto, através de seguidas liminares aceitas pela Justiça, numa verdadeira guerra entre a polícia, num trabalho sério e exemplar, e o TJ, que quando quer ser duro, arranja meios para tanto, como no caso dos Nardoni, por exemplo, mas quando quer ser inexplicavelmente condescendente, também sabe usar as malditas entrelinhas da lei. E o mais incrível, é que o vigilante que o auxiliou, e sobre o qual pesam menos acusações, permanece preso, irrevogavelmente. Como entender estes três pesos e tantas medidas? Em comum, além da frieza dos assassinatos de mulheres indefesas por motivos torpes, há também o sorriso cínico e desafiador, na certeza da impunidade, estampando em sua testa, um letreiro de neon, onde se lê a palavra “CULPADO” em letras garrafais. Toda a pessoa de bem, se coloca no lugar de um assassino destes e sabe, claramente, que quem é verdadeiramente inocente e está sendo alvo de acusações e suspeitas falsas, jamais se comportaria ou reagiria assim, com tamanho cinismo e frieza. E isto foi pra ficar apenas em dois exemplos que estão ocorrendo neste momento e estão na mira dos holofotes de toda a imprensa. Este de São Paulo é sem dúvida um belo exemplo de impunidade que bem serve para perpetuar crimes como este. E para coroar com chave de ouro a minha indignação, vem aí o famigerado INDULTO DO DIA DOS PAIS, quando milhares de presos perigosos, serão soltos para visitar pais ou filhos que a maioria nem tem. Absolutamente ridículo. Basta vermos o aumento dos índices de criminalidade nestas épocas, pra sabermos que algo está bem errado. Só pra refrescar a memória, foi num período do Dia das Mães que ocorreram os ataques do PCC à polícia de S. Paulo. Meus parabéns à polícia e meu repúdio à Justiça e aos advogados que defendem assassinos, sabendo que o são. E como é a indignação que me move, só me resta pedir a Deus que nos proteja destas leis, pois afinal, NEM TUDO QUE É LEGAL, É MORAL.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

ECA - ESSA LEI ME DÁ NOJO! (2009)


Tratar uma criança de 1 ano, como a de 8 anos e como a de 17 anos é completamente surreal. E é exatamente isso que faz o Estatuto da Criança e do Adolescente, também conhecido por ECA. E os sucessivos crimes violentos cometidos por menores no Brasil, nos suscitam perguntas para as quais não encontramos resposta lógica.
Porque, um adolescente de 17 anos e 11 meses, que comete um assassinato, pode ser recuperado e não cometeu crime - apenas uma contravenção - e um de 18 anos e um mês, não?
Qual foi o estudo que forneceu subsídios suficientes para se afirmar com segurança que um adolescente de 18 anos completos tem mais discernimento e maturidade do que outro de idade inferior - haja visto a complexidade do cérebro humano e dos padrões de comportamento - a ponto de determinar a pena imposta e o local de cumprimento dessa pena?
Porque um ASSASSINATO é crime, quando cometido por um indivíduo maior, e contravenção, quando cometido por um menor?
Porque um menor assassino, que comete um crime hediondo, é visto como uma criança pobre que não tem oportunidades na vida, graças ao sistema injusto e à sociedade, e a ele lhe é dado todo um programa de recuperação cada vez com mais mordomias - onde são gastos R$9.300,00 por mês, com cada um - com o argumento de recuperá-lo, e um menor igualmente pobre, mas que nunca cometeu crime algum, nunca terá acesso a qualquer programa de ajuda?
Deste jeito, chegará o momento - se é que já não chegou - em que o menor, se for um pouquinho inteligente - e com certeza ele é - descobrirá que se torna mais vantajoso cometer um crime para poder participar de um programa assim, a exemplo do que já acontece com tantos brasileiros, que vêm mais vantagem em permanecer desempregados - ganhando os benefícios das inúmeras bolsas família, escola, desemprego, etc. - do que em arranjar emprego, garantindo deste modo a reeleição perpétua do Lula ou do seu sucessor, mantendo tudo exatamente como está.
Desde o surgimento deste famigerado estatuto, os menores já vêm sendo usados como "laranja" por bandidos adultos que, além de saberem que nem eles mesmos terão penas que os assustem, ainda têm a certeza de que os menores sequer serão presos.
Melhor seria, passar uma borracha nessa legislação absurda e começar a pensar em presídios com alas divididas por faixa etária e tipo de crime, garantindo que não haverá interferência no comportamento dos presos, pois a convivência seria restrita aos que cometessem crimes da mesma classificação.
E o início de tudo e o principal, seria elaborar uma classificação profunda e detalhada dos crimes cometidos e consequentemente um sistema de penalização para cada tipo de crime cometido dentro de cada faixa etária.
Afinal, assassinato é crime, não importando se foi cometido por uma criança de 8 anos - que aliás, já tem discernimento suficiente pra saber disso - ou por um idoso de 80. Quem tem filhos, sabe bem a diferença entre seu filho de 10 anos e aquele garoto, com os mesmo 10 anos, que vive ali na esquina, mendigando e cheirando cola.
Então, é absurdo pensar que a mesma legislação consiga proteger os dois da mesma forma, já que cada um está exposto a experiências completamente diferentes, pois não vivem no mesmo mundo.
E se formos analisar melhor e pela mesma ótica, acabaremos concluindo que pessoas com mais de 60 anos, são “menores invertidos” e não podem ser punidos como adultos, pois também não cometem crimes, apenas contravenções, já que é sabido que o ser humano, no ciclo de envelhecimento, volta a ter a idade mental e a maturidade de uma criança no início da vida.
Quem sabe se as diversas ongs e entidades de defesa dos direitos das crianças e adolescentes infratores, defendessem com a mesma energia as inúmeras famílias que tiveram um ente querido brutalmente assassinado por um menor, a sociedade brasileira já tivesse encontrado o denominador comum desta terrível equação.
Um menor frio e assassino tem seu nome omitido por iniciais e seu rosto coberto pela tarja negra da hipocrisia, enquanto o pai de família assassinado por míseros 10 reais - que serviram pra comprar duas pedras de crack que foram fumadas na praça central - foi exposto sem compaixão.
Pobre do país em que reina a inversão de valores e a impunidade em todos os níveis e setores. Impunidade que serve de incentivo a quem foi criado longe de quaisquer valores morais.
Pobre do país cuja sociedade, traumatizada pela ditadura militar, ainda confunde liberdade com libertinagem e impunidade, e não percebe que aí está a principal razão para toda a violência que a assola.
Talvez tenha passado da hora, de pararmos de imitar os modismos dos países do primeiro mundo, e passássemos a nos espelhar mais em suas leis, especialmente as que deram certo.
Então, até quando vamos ficar reclamando, sabendo que está tudo errado, mas continuando a assistir, impassíveis, estas “frágeis” criançinhas de 16, 17 anos, cometerem crimes hediondos, e serem punidas como se simplesmente tivessem feito mais uma travessura?

terça-feira, 3 de agosto de 2010

MEUS VINTE ANOS (85)


Meus vinte anos vividos incertos, concretos.
Meus vinte anos passados, acontecidos no íntimo de cada segundo.
Meus vinte anos infantes, serenos, cheios de vida.
Meus vinte anos adolescentes, marcantes, momentos singulares.
Revolta sufocada em lágrimas, felizes descobertas.
Meus vinte anos maduros, lúcidos, emocionantes,
Perdidos nos sentimentos, náufragos nas paixões.
Meus vinte anos felizes, de amor, de realizações,
De bons momentos, sempre superando os maus.
Meus vinte anos perdidos no tempo, de onde jamais retornarão.
Achados na lembrança de velhas recordações.
Tantos lugares conhecidos,
Tantas pessoas desvendadas,
Tantas crenças profanadas.
Meus vinte anos presentes,
Vivendo cada instante infinito,
Como se realmente o fosse.
Vinte anos submersos em sonhos e ilusões,
Palpitando no peito um coração descompassado pela emoção.
Quero viver mais vinte anos, apaixonados, desconhecidos,
Para sentir tudo novamente, ainda mais intensamente,
E depois tornar a desejar viver mais vinte anos.

DA NAÇÃO (85)


Que se dane o mundo inteiro
E sua podridão nefasta
Que se dane o ódio e a violência
Paciência, quem tem amor, não gasta

Que se dane a mulher
Que recusou meu coração
Que se dane a influência
Da maldita inflação (corrupção)

Que se dane o político
Que promete o impossível
Que se dane a namorada
Que me chama de insensível

Que se dane a baixaria
Que passa na televisão
Que se dane, é só nojeira
Essa radioteledifusão

Que se danem vocês, e viva eu
Simplesmente indiferente
Não me importa mais
Já deixei minha semente

Que pereçam devorados
Pela própria ambição
Neste mundo, soterrados
Sem direitos, nem perdão



DAM NATION (85')

Fuck the whole world
And its pernicious rot
Fuck the hate and violence
Patience, who is love, not spend

Damn woman
Refusing my heart
Fuck the influence
The damn inflation (corruption)

Damn the political
That promises the impossible
Damn his girlfriend
I called insensitive

Fuck download
What's on TV
Damn, it's just filth
This radio tv broadcast

Damn you, and I live
Simply indifferent
I do not care more
I have made my seed

Woe devoured
By his own ambition
In this world, buried
No rights, no pardon

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O VERDADEIRO SENTIDO DA VIDA (1995)



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Desde a mais remota era das cavernas, o homem - animal “racional” - vem se perguntando - nas poucas horas de reflexão – quem o criou e ao mundo, para onde irá ao morrer e porque está aqui. A inquietude desde o nascimento, leva o homem à busca incessante de auto-conhecimento, do estudo de novas doutrinas, dos relacionamentos inter-pessoais, dos mistérios de Deus e da vida, questões que jamais serão satisfatoriamente respondidas. O homem sempre andará intimamente ligado a estas questões, sem que, contudo, chegue o dia em que terá absoluta certeza de algo. E quanto mais questiona, mais dúvidas lhe surgem e quanto mais julga saber, mais longe está da resposta. Enquanto isso deveria trilhar conscientemente o caminho, evoluindo em direção à luz, usufruindo de todos os recursos legítimos que lhe forem disponibilizados. Enquanto perde tempo procurando em vão respostas para uma questão muito maior do que imagina, o homem deixa de cumprir o papel a que foi designado, isto é, deixa de fazer algo realmente bom e produtivo, que lhe traga a sensação de missão cumprida, ao menos por ora, naquela etapa da vida, contribuindo para a sua evolução. Muitas vezes nos desesperamos, pois deixamos de olhar para os lados, onde existem problemas infinitamente maiores que os nossos. Constantemente nos esquecemos que com os maus acontecimentos aprendemos e evoluímos muito mais do que com os bons, e é preciso saber extrair das coisas e das pessoas, por piores que pareçam, o seu lado bom, pois nada é definitivo numa vida que é como o oceano, em que os bons e maus momentos se sucedem como ondas, e então, como Van Gogh, nos perguntamos: “-O que seria a vida se não tivéssemos coragem para tentar alguma coisa?” Enquanto procuramos as respostas, que consigamos encontrar paz e harmonia interior, num equilíbrio necessário a todos, em todos os momentos de nossas vidas.

ACAMPAMENTO

ESTA É PRA VOCÊS QUE GOSTAM DE ACAMPAR. CUIDADO COM A LUZ ACESA DENTRO DA BARRACA, GENTE...