sábado, 25 de outubro de 2014

MINHAS 4, 5 RAZÕES PARA ESTAR COM AÉCIO E A SABEDORIA DA MINHA AVÓ

VIFES DO VRASIL...




Não nasci no Brasil, mas moro aqui desde criança, há quase 40 anos, por isso, mesmo não votando, me sinto no direito e na obrigação de externar minha posição e opinião, especialmente neste tempo crucial para o futuro deste país que eu tanto amo.

 

1 – Eu estou com Aécio porque sei que é exatamente nesta época, que os adversários vasculham detalhadamente a vida atual e pregressa do candidato, e absolutamente nenhuma imperfeição, por menor que pareça, passa despercebida e incólume. Então, apesar de todas as acusações que lhe foram imputadas - injusta ou justamente – ao fazer um balanço frio e imparcial, julgo-o capaz e merecedor da minha confiança e preparado para exercer o cargo máximo de mandatário do Brasil. Além do mais, minha avó já dizia, “quem primeiro se queixa, foi quem atirou a ameixa”.

 

2 – Eu estou com Aécio porque acredito que o paternalismo lulopetista seja, no fundo, um instrumento conveniente de controle e manipulação de uma expressiva parcela de indivíduos que se satisfazem com muito pouco, institucionalizando uma prática perversa e viciosa, em que o acesso a melhores níveis de educação, moradia e condições de vida, sempre será franqueado à custa de cotas e bolsas-auxílio. Julgo que um governo legítimo se faz para TODAS as classes sociais sem distinção, e não simplesmente para determinadas camadas da população, em detrimento de outras, que, além de injustamente demonizadas, acabam pagando a alta conta do populismo e do paternalismo demagógico. Minha avó chamava isso de “cortesia com o chapéu alheio”.

 

3 – Eu estou com Aécio porque acho extremamente perigosa a obsessão do Lula pela perpetuação no poder a qualquer preço, instituindo a “ditadura” do lulopetismo, que caminha de mãos dadas com a Venezuela, Cuba, China, Coréia do Norte, Irã, Síria, Rússia e outros tantos países com os quais sempre fez questão de se alinhar ideológica e comercialmente. Países cujos líderes absolutistas e convenientemente populistas, tudo justificam para eleger um sucessor suficientemente manipulável, que permita a sua manutenção no poder, através de um autoritarismo disfarçado de “democracia libertadora socialmente igualitária”. Minha avó dizia, “diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”.

 

4 – Eu estou com Aécio porque julgo que é muito mais saudável intercalar do que perpetuar. O ideal seria apostar na 3a via da Marina Silva mas, já que por despreparo - do eleitor ou da própria candidata - esse momento ainda não chegou, diante da inegável e tão propalada polarização entre PT e PSDB e entre Lula e FHC, que ao menos se possa alternar estas forças, ainda que para manter o equilíbrio entre as duas, o que, a meu ver, seria muito mais saudável para a economia e principalmente para a democracia do Brasil. Minha avó chamava isso de “respirar novos ares”, ainda que nem tão novos assim.

 

5 – E, finalmente, estou com Aécio porque não me agrada, nem nunca agradou, o posicionamento xiita em nenhuma situação da vida. Não me agrada ver um partido se impor de forma absolutista, sob a figura de um líder inquestionável e inantingível, livre de julgamentos, acima do bem e do mal, blindado contra todos os escândalos e falcatruas que o cercam. Isto não me parece assim tão diferente da posição da ditadura militar que tanto combateram, inclusive como guerrilheiros armados. Não me agrada ver políticos corruptos e corruptores sendo condenados, posando de heróis revolucionários, legitimando e justificando assim, o comportamento odioso e de ideologia vazia, do vandalismo dos blackblocs. Não me agrada ver um partido que se organiza com uma estrutura de militância tão próxima da guerrilha, que nos brinda com atos como os do ataque de ontem à noite ao prédio da Editora Abril, que foi exatamente igual ao ataque dos blackblocs à mesma editora, depois da mesma revista divulgar uma reportagem que não os agradou. É visível que o “modus operandi” é o mesmo. Porque esse é o “modus operandi” do PT, um partido de guerrilha que impõe à força sua ideologia de justiça e igualdade social duvidosa. A defesa de uma ideologia que nos força a aceitar invasões a prédios e propriedades privadas sob a bandeira escarlate dos Sem Teto, dos Sem Terra e de tantos outros, que de trabalhadores, efetivamente nada têm, pois, por se contentarem com muito pouco, lhes é mais conveniente sobreviver à custa de uma bolsa-auxílio qualquer, obviamente paga por quem realmente trabalha neste país. Minha avó chamava isso de vagabundagem, mesmo.

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